quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Baby Blues - Na verdade são Dark Days...

Pessoal, primeiro vou colocar algumas informações sobre o assunto que extrai de um site. Achei que esta é uma boa descrição e posteriormente vou contar como foi a minha experiência.
Baby Blues: Melancolia pós parto

A forma mais branda da depressão pós-parto é conhecida como baby blues, ou melancolia do pós-parto. Surge, na maioria das vezes, até o quarto dia do nascimento do bebê e dura até no máximo uma semana, tendo sintomas parecidos com os da depressão pós-parto.
Mais de 80% das mulheres têm o baby blues que, diferente da depressão pós-parto, não é uma doença. A depressão pós-parto pode aparecer a partir da segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes, surge na sexta semana. Um baby blues muito intenso e longo demais pode ocasionar adiante uma depressão pós-parto mais grave.
Por isso é importante acompanhar todas as mulheres na primeira semana depois do nascimento do filho.
Casos mais drásticos são conhecidos como psicose puerperal (pós-parto). Os sintomas são mais radicais: a mãe sofre confusão mental, delírios, tem idéias esquizofrênicas.
Existem casos de mães que matam filhos depois do parto, mas as psicoses puerperais são muito raras - acontecem dois casos a cada mil nascimentos.
Há diferenças enormes entre psicose puerperal e a depressão.
Quando a mãe tem psicose puerperal, há grandes chances, cerca de 50%, de repetir o estado na gravidez seguinte. Enquanto nas depressões pós-parto, não há relação entre uma gestação e outra.
Apesar de não existir prevenção, é possível tratá-la com remédios, dependendo do caso. Não há um remédio específico para depressão pós-parto, mas há casos em que torna-se preciso usar antidepressivos tradicionais para tirar a mãe desse estado.
No entanto, se a mulher estiver amamentando, não é aconselhável que ela tome esses medicamentos.
Segundo dr. Bernard Goose, professor de Psiquiatra da Criança e do Adolescente na Universidade Sorbonne, na França, a comunidade pode dar uma ajuda fundamental. Independente do atendimento psiquiátrico, cada país deveria criar suas próprias redes de convivência.
No passado, havia convivência entre mulheres de gerações diferentes. Isso desapareceu da organização atual da sociedade. As jovens mães devem ouvir a experiência de mulheres mais experientes.
O depoimento de outras mães é fundamental para que ela se identifique: realmente não é tão fácil assim ter um bebê e a futura mamãe não precisa sentir-se culpada por ter dificuldades com a maternidade, outras mães, antes dela, já rejeitaram seus filhos quando nasceram. O papel da família é crucial.
Quando o quadro depressivo diminuir, não há tratamento melhor que o contato da mãe e filho.
Desde que não seja imposto, restabelecer o vínculo entre a mãe e o filho é o melhor antidepressivo.



Legal... Entendi tudo lendo o texto, mas confesso que sentir na pele essa emoção é PUNK!!!


Tenho certeza que vivi um baby blues intenso. Vou resumir para vocês...
Na volta da maternidade, optei por passar a primeira quinzena na casa de minha mãe que tirou férias exclusivamente para ficar comigo e o bebe nesse período. Ao colocar os pés na casa dela, tive uma inexplicável crise de choro. Era um tristeza profunda, que vinha de dentro de mim, mas que não tinha nenhuma razão de ser! Meu parto foi perfeito, meu bebe era perfeito e saudável, nada estava nos faltando, TODOS estavam felizes e eu estava sendo acolhida da mesma forma que o bebe.
Os dias que se guiram foram terríveis. O fato de não conseguir amamentar era um agravante aos sintomas que eu estava apresentando. Eu sentia uma carência estranha em relação ao marido e à minha mãe. Uma sensação de insegurança, medo, dependência, incapacidade... Eu sentia medo de cuidar do bebe, não me sentia preparada para desempenhar aquele papel... E chorava, chorava, chorava, chorava...
Era um choro angustiado e desesperado. Eu não queria que as pessoas me questionassem sobre as razões de tantas lágrimas... Eu não sabia responder, mas queria apenas que entendessem que eu sentia a necessidade de colocar para fora aquele sentimento... Algumas pessoas não entendiam e chamavam de "frescura", outras já tinham passado pela experiência e se mostraram muito solidárias.
O baby blues dura um período relativamente curto, mas enquanto vc está vivenciando parece que não terá fim. O meu durou cerca de duas ou três semanas, mas para mim foi uma enternidade.
Depois de 15 dias eu voltei para minha casa, mas já me sentia melhor. Na verdade me senti completamente livre de todas as sensações de insegurança somente depois de uns 3 meses, mas a melancolia passou sim. Família, amigos, compreensão, tudo isso é parte essencial da superação dessa fase.
Existe também uma questão hormonal que explica essa súbita tristeza. Enquanto grávida os hormônios estão bombando e ocorre uma queda brusca quando nasce o bebe. Gente é um período ruim, mas eu queria que vcs se apegassem na certeza de que se for um baby blues VAI PASSAR. Pode parecer que não, mas vai passar! Procurem ser fortes e enfrentar o período com esta certeza: VA PASSAR...







4 comentários:

Caáh disse...

Oiee linda .. faço parte do e-family e vi o teu endereço em um topico e vi fazer uma visitinhaa :D rsrs
Teu filhotinhoo é a coisinha mas gutiguti rs
parabéns mamaãe!
E sobre a depressão pos-parto . Acho legal vcê nos lembrar qe apesar de termos esse momento taão esperado e maravilhoso .. ainda sim passamos por certos aperto ! Adoreei, muito bem lembrado!
Beijiiinhooo ;*

Helen disse...

Oiê!!Participo do E-family.Sou treinate.E vi seu blog lá!!!!

Passei pra conhecer seu cantinho e Amei!!Passarei sempre por aqui,ok???
Quando der passa lá na minha casinha!!

Bjs

Julia Franco Gomes disse...

Oi lindinha!!!Qual selinho vc gostou? me fala que eu faço um post passando pra ti, bj

Alê disse...

Meninas,

Obrigada! Beijos no coração de todas!